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Immer mehr brasilianische Gewerkschaften gegen Wahlbündnis PT und PL

Gegen die Koalition mit der PL. Brasilien braucht... die Arbeiter

Die Versuche der Mehrheit der PT Führung, eine Koalition mit der PL (Partido Liberal) zu zimmern, sind ein Akt der Schande, die die Erwartungen von Millionen brasilianischer Arbeiter enttäuscht.

Eine PL, die 1994 und 98 FH Cardoso unterstützt hat, die Armínio Fraga als Chef der Zentralbank will, bei der jener Luiz Antonio Medeiros aktiv ist, der Führer der gelben Força Sindical ist. Dieser Ideologe der "ergebnisorientierten Gewerkschaftsarbeit" - die dafür steht, die Rechte der arbeiter auszuliefern - verteidigt gegenwärtig mit Entschiedenheit die neuen Änderungen der Arbeitscharta, die FH Cardoso durchsetzen will.

Die Bilder von Lula beim freundschaftlichen Treffen mit dem Bischof der Igreja Universal Edir Macedo oder mit José de Alencar wirkten wegen ihrer Intensität als Schock.

Während in ganz Lateinamerika die Menschen durch ihren Widerstand einmal mehr unterstreichen, daß sie es ablehnen, sich weiterhin den Forderungen des IWF zu unterwerfen, und auf die Straßen gehen, um das Ende der Bezahlung der Auslandsschulden zu fordern, verzichten Lula und die Mehrheit der PT Führung darauf, dem IWF weiterhin Widerstand zu leisten und suchen Verbündete mit dem Argument der Sendezeiten im Fernsehen.

Diese Wahlkampfmathematik kann wohl mehr Minuten in der kostenlosen Werbung bringen, sie reduziert aber die Glaubwürdigkeit einer Partei der Arbeiterklasse, reduziert auch die Unterstützung, die Aktivität und die Stimmen der Arbeiter, der Jugendlichen, der Bauern, der verarmten Bevölkerung - all jener, die in der Kandidatur Lulas die Perspektive einer Veränderung suchen. Die Allianz mit der PL bedeutet die versteckte Fortsetzung des neoliberalen Modells anstelle des Bruchs mit ihm.

Wenn dies jedoch die Option der Führungsmehrheit der PT ist, der - wie es in der PL Propaganda heisst - "Unternehmer den Brasilien braucht" bleibt festzustellen daß Mitgliedschaft und verschiedene interne Strömungen der PT sowie die Arbeiterschaft im allgemeinen eine andere Option haben, und bereits ihren Unmut deutlich machen.

Wir sind Gewerkschafter die meinen, daß Brasilien ein Projekt der Arbeiterschaft braucht um Fernando Henrique Cardoso und die bügerlichen Parteien auf den Straßen und an den Wahlurnen zu schlagen, samt ihren ökonomischen Plänen im Dienste der Banken und der Multis. Wir wollen ein Brasilien der Arbeiter, das aufhört, die Auslandsschulden zu bezahlen, das die Banken verstaatlicht und die privatisierten Betriebe wieder verstaatlicht, eine Agrarreform durchführt und so Arbeit, Einkommen und Land für die Mehrheit der Bevölkerung sichert.

Wir setzen auf die Einheit und auf den Kampf der Lateinamerikaner, um gemeinsam die imperialistische Politik zu besiegen und deswegen unterstützen wir auch das argentinische Volk und seine Kochtopfdemonstrationen, die bereits zwei Präsidenten zum Rücktritt gezwungen haben.

Wir rufen all jene auf, die ihren Unmut äußern, weiterhin mit uns gemeinsam dafür zu kämpfen, daß die Allianz mit der PL nicht zustande kommt und sind dazu bereit, uns weiterhin für eine Klassenkandidatur bei der nächsten Wahl einzusetzen, mit Lula als Spitzenkandidat für ein Programm eines wirklichen Bruchs mit dem IWF, den Multis und den Banken.

Unterzeichner:

(Übersetzung: Helmut Weiss)


Originaltext

Contra a coligação com o PL

BRASIL PRECISA … DOS TRABALHADORES

Frustrando as expectativas de milhıes de trabalhadores brasileiros, a direção majoritária do PT embarcou em uma vergonhosa negociação para tentar costurar uma aliança com o Partido Liberal. O mesmo PL que apoiou FHC em 94 e 98, que quer Armínio Fraga no Banco Central e que inclui nas suas fileiras Luiz António de Medeiros, dirigente da pelega Força Sindical. Este ideólogo do "sindicalismo de resultados", que significa a entrega dos direitos dos trabalhadores, defende agora com veemência as mudanças na CLT que FHC e os patrões tentam passar.

As imagens de Lula, em "amigáveis" reuniões com o bispo da Igreja Universal Edir Macedo ou com José de Alencar, chocaram pela sua eloquéncia.

Quando na América Latina, os povos com suas lutas dizem mais uma vez que não aceitam continuar submissos às receitas do Fundo Monetário, e defendem nas ruas a suspensão do pagamento da dívida externa, Lula e a direção majoritária do PT rebaixam o programa, renunciam enfrentar o FMI, e procuram aliados com o argumento do tempo eleitoral na tevê. Esta matemática "eleitoral", poderá somar minutos na propaganda gratuita, mas, sem dúvida, comprometerá sua credibilidade enquanto um partido da classe trabalhadora, apoios, militância e votos dos trabalhadores, dos jovens, dos camponeses e da maioria do povo empobrecido, que procuram na candidatura Lula uma perspectiva de mudança. Ao invès da ruptura, a aliança com o PL representará a continuidade disfarçada do modelo neoliberal.

Porèm se esta for a opção da direção majoritária do PT, ou seja, optar pelo "Patrão que o Brasil precisa" de acordo com a propaganda do PL, outra será a resposta das bases e de diversas correntes internas do PT e dos trabalhadores em geral, que já expressam sua indignação.

Somos sindicalistas que achamos que o que o Brasil precisa é de um projeto dos trabalhadores, para enfrentar e derrotar nas ruas e nas urnas FHC e os partidos da burguesia, e seu plano económico a serviço dos banqueiros e das multinacionais. Queremos um Brasil dos trabalhadores, para deixar de pagar a dívida externa, nacionalizar os bancos, reestatizar as empresas privatizadas, fazer a reforma agrária, garantindo assim salário, emprego e terra para a maioria da população. Apostamos na unidade e na luta dos povos de América Latina, para juntos derrotarmos a política imperialista., e por isso apoiamos o povo argentino e seus "panelaços" que já derrubaram dois presidentes.

Chamamos a unidade de todos aqueles que estão mostrando, com sua indignação, a disposição de lutar para derrotar a aliança com o PL, e nos colocamos a disposição para continuarmos a luta por uma chapa classista nas prôximas eleições, encabeçada por Lula, que defenda um verdadeiro programa de ruptura com o FMI, as multinacionais e os banqueiros.

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